sábado, 21 de abril de 2012

Sobremesa à la Torricelli

“Não deu tempo, não tem tempo? Não perca tempo! Torricelli” – PLúcio, 2009

Nossa! Precisava publicar isso, minha salvação da larica de doce no fim de semana que saiu ao comer uma banana verde acidentalmente. Notarão que é mais inédito e criativo que Lagoa azul na Sessão da Tarde, mas que é sempre esquecida na hora de pensar o que comer de sobremesa. Mil vezes superior a um brigadeiro merreca e sem originalidade.

Banana caramelizada com sorvete

Corte uma banana (prata, ouro, nanica, banana do supermercado ou do quintal alheio) em rodelas. Reserve.
Numa panela coloque uma colher cheia de açúcar. Leve ao fogo e deixe caramelizar. Não mexa com a colher pra não perder metade do caramelo grudado no talher.
Para que o açúcar caramelize uniformemente vá movimentando a panela. NÃO deixe o caramelo queimar. Se precisar tire a panela do fogo e fique movimentando o caramelo até ele se homogeneizar e depois retorne ao fogo. Quando estiver dourado jogue as rodelas de banana, vire uma a uma pra todas entrarem em contato com a calda. Depois de levemente seladas coloque um pouco de água nas bananas. Em torno de 4 colheres de sopa de água. Nada preciso, mas o suficiente pra dissolver um pouco a calda, mas não deixar a mistura uma grande sopa. Deixe ferver até que esteja mais ou menos dissolvido.
Jogue em cima de uma bola de sorvete. De qualquer sabor. Creme é clássico, mas sem preciosimos, ok.

Pronto! Coma imediatamente pra sentir o contraste quente-frio!


Tá meio derretido e não maravilhosamente Top Chef. Mas ficou gostoso e fui eu quem fiz. É o que importa.

PS: Já disse o quanto eu amo física? E comida? Acredite quando eu digo que essa receita é sensacional.

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