sexta-feira, 13 de julho de 2012

Arroz-Doce em 10 passos

Aproveitando esse clima de festa junina (ou seja, frio no sol e frio no cobertor) nada como comer algo quentinho, condizente com a festividade e o clima. E caso o clima mude de uma hora pra outra e você se vê suando bicas em pleno inverno, sem drama! Coma o arroz doce gelado.
Dessa vez fiz fotos passo-a-passo note-e-anote. Não porque eu sou legal e quero ensinar perfeitamente. Mas sim porque essa foi minha primeira vez com o arroz-doce. Sucesso.

Para umas dez porções, maisoumenos:
1 xícara de arroz
água
1L-1,5L de leite (adiciona-se até que o arroz esteja macio e não fique muito seco)
1 lata de leite condensado

Pode-se tirar o leite condensado e adoçar com açúcar. Mas a quantidade eu não tenho ideia. O negócio é ir colocando e experimentando simultaneamente.

1. Coloque numa panela o arroz lavado e água suficiente para cobri-lo. Cozinhe em fogo baixo, adicionando água se necessário até o arroz cozinhar bem.

 2. Se gostar de canela, adicione um pouco de canela em pau na primeira água do cozimento. Ela ficará na panela até o término da receita.



 3. Com o arroz cozido, mas não totalmente seco, adicione em torno de 1L de leite. Deixe em fogo baixo até ferver. Fique atento para não derramar.
 4. Quando o leite ferver adicione 1 lata de leite condensado. Ou a quantidade de açúcar a seu gosto.
 5. Deixe em fogo baixo, apurando, mexendo sempre pra não grudar no fundo da panela ou derramar. Conforme necessário, adicione leite. (sempre que houver pouca calda e o arroz ainda estiver firme).

5 1/2: Vai mexendo....

 6. Misturando em fogo baixo...
 7. Mais um pouco....
 8. O ponto (de acordo com o consenso familiar) é quando o arroz está bem molinho, e o grão de arroz puro está doce. Além disso, a calda de leite deve estar grossa, parecendo um creme. Ah, a proporção de calda/arroz deve ser farta. Se secar demais, é só adicionar mais leite. Se muito caldo, apure em fogo alto, mas mexendo sempre.

 9. Mais ou menos nessa aparência é o ponto (este foi feito com leite condensado e portanto tem uma cor mais amarelada).


10. Sirva quente polvilhado com canela em pó, sem ela ou leve a geladeira e coma gelado. 


Para conservar, deixe em um pote fechado na geladeira. Na hora de servir pode-se requentá-lo adicionando um pouco de leite, pois ele costuma "secar" quando guardado.

Ah! É normal formar uma nata monstruosa em cima (principalmente se for leite integral). Na hora de comer é só retirar. E se formada durante o preparo é só mexer que ela se dissolve novamente.

E por último: essa na verdade é a receita do arroz-super-doce. Sério.

sábado, 28 de abril de 2012

(Bolo) de Laranja com Café, Laranja com Café

Dicas pro almoço, jantar especial, refeições solitárias e encontros de amigos, ok. Mas o que fazer no café da manhã? Café preto e bolo de laranja? Acabei de aprovar.

Fiquei com vontade de fazer bolo. Qualquer bolo. Não podia ser de chocolate porque o chocolate em pó que tenho em casa era pra fazer o brownie de quinta, então nada de usá-lo. Bolo branco sem nada.. nooot. Sem fubá pro bolo de fubá. Bananas verdes pro bolo de banana. Tenho laranja.  Perfeito!!!

Resolvi adaptar uma receita minha de bolo comum (aquela receita básica para todos os bolos do mundo que já postei) porque queria economizar margarina. Usei óleo, pra deixar a massa mais úmida. E ainda bati claras em neve pra contribuir pra fofura do bolo. Mas não do jeito que você imagina....

Ingredientes:
3 ovos
2 xícaras de açúcar
1/2 xícara de óleo OU 2 colheres (sopa) de margarina
1 xícara de suco de laranja (esprema em torno de duas laranjas grandes e caldosas)
3 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
Raspas de um limão ou laranja

Usei um único recipiente/pote/panela:
Bata as 3 claras em neve. Adicione açúcar e bata até virar um marshmallow mole. Acrescente as gemas e bata novamente até ficar clarinho. Junte o óleo/margarina, a farinha e o suco, e misture delicadamente. Termine com o fermento e as raspas, misture bem e coloque numa forma previamente untada e enfarinhada. Leve para assar em forno médio até que, ao fincar um garfo, este saia limpo (em torno de meia hora). Não abra o forno antes do bolo ter crescido por inteiro e começar a dourar em cima. Eu costumo dar uma balançada no fogão: se o bolo se mexe, significa que ainda está mole, cru. Se ele se mantém firme sinal que já posso abrir o forno e fincar o garfo.

Para 2 xícaras grandes de café não muito forte, e relativamente doce:
Coloque para ferver 400mL de água e mais um tanto. Esse "tanto" a mais serve para passar na garrafa térmica, limpá-la e deixá-la aquecida para o café.
Coloque um filtro de papel no coador ou use o de meia... Adicione duas colheres bem cheias de café em pó  (daí vai depender o tipo de pó pra deixar o café mais forte ou mais fraco. O bom é tentar uma vez e ir acertando em outras vezes, colocando menos ou mais pó...).
Quando toda a água estiver fervida coloque só a água na garrafa térmica. Ao restante (em torno de 400mL), adicione três colheres de açúcar. Não volte ao fogo, pois a água fervida "queima" o café. Foi o que me disseram, mas ninguém vai usar um termômetro pra fazer cafézinho antes de sair de casa...Aliás o certo é só adoçar o café depois, mas convenhamos... ter que colocar açúcar toda vez que quiser tomar café é um saco.
Enfim... Depois de adoçada a água e depois que tirar toda a água quente da garrafa térmica (não se esqueça desse passo!) coloque o filtro em cima da garrafa e vá passando a água adoçada pelo pó. Não é necessário ficar mexendo porque o filtro de papel pode rasgar e seu café vai ficar todo empoeirado. Ao final do processo de coação tampe a garrafa e aprecie com leite, sem leite, com chantilly ou com bolachas.

Ou com o bolo superfofo, superfofo que você fez.

Laranja com café, laranja com café! Laranja com café, laranja com café!....Xampu não lava o pé......!!!

sábado, 21 de abril de 2012

Sobremesa à la Torricelli

“Não deu tempo, não tem tempo? Não perca tempo! Torricelli” – PLúcio, 2009

Nossa! Precisava publicar isso, minha salvação da larica de doce no fim de semana que saiu ao comer uma banana verde acidentalmente. Notarão que é mais inédito e criativo que Lagoa azul na Sessão da Tarde, mas que é sempre esquecida na hora de pensar o que comer de sobremesa. Mil vezes superior a um brigadeiro merreca e sem originalidade.

Banana caramelizada com sorvete

Corte uma banana (prata, ouro, nanica, banana do supermercado ou do quintal alheio) em rodelas. Reserve.
Numa panela coloque uma colher cheia de açúcar. Leve ao fogo e deixe caramelizar. Não mexa com a colher pra não perder metade do caramelo grudado no talher.
Para que o açúcar caramelize uniformemente vá movimentando a panela. NÃO deixe o caramelo queimar. Se precisar tire a panela do fogo e fique movimentando o caramelo até ele se homogeneizar e depois retorne ao fogo. Quando estiver dourado jogue as rodelas de banana, vire uma a uma pra todas entrarem em contato com a calda. Depois de levemente seladas coloque um pouco de água nas bananas. Em torno de 4 colheres de sopa de água. Nada preciso, mas o suficiente pra dissolver um pouco a calda, mas não deixar a mistura uma grande sopa. Deixe ferver até que esteja mais ou menos dissolvido.
Jogue em cima de uma bola de sorvete. De qualquer sabor. Creme é clássico, mas sem preciosimos, ok.

Pronto! Coma imediatamente pra sentir o contraste quente-frio!


Tá meio derretido e não maravilhosamente Top Chef. Mas ficou gostoso e fui eu quem fiz. É o que importa.

PS: Já disse o quanto eu amo física? E comida? Acredite quando eu digo que essa receita é sensacional.

domingo, 8 de abril de 2012

Pratos Desprincipais

Bife ou ovo frito? Carne moída ou frango refogado? Nuggets ou berinjela ao forno?
Pra misturas opções não faltam. Fácil. Mas o que acompanhar com cada uma delas????

Arroz. Ponto. Problema resolvido.
Mas ok, imagine-se vivendo a base arroz mais alguma coisa. Por meses..anos...vidas.

Acho que criatividade na cozinha não deve-se limitar à criação/escolha de um parto principal, uma mistura diferente. Ela deve se estender à base do prato.

Na maioria das vezes um bom acompanhamento para qualquer tipo de comida assada, refogada, frita ou queimada é o arroz. Além de ser fácil, prático e meio universal (acreditem, conheço uma garotinha que não gosta de arroz), ele é neutro e branco. Combina em gosto e cor com quase tudo!

Meu objetivo hoje é trazer algumas opções de pratos acompanhantes: versáteis e cheios de carboidratos.

-Macarrão: óbviooooo! Imagine qualquer coisa de mistura. Coloque um molho de tomate ou molho branco. Junte no macarrão. Ficou bom né?
Carne moida, bifes em tiras, filé de frango, restos de uma carne assada, almôndegas, legumes refogados no azeite e alho. Se acrescentados no macarrão ficam ótimo. Afinal o macarrão nada mais é do que um arroz de ovos em formatos variados.

-Batata: algumas opções de preparo para uma pessoa:
Cozida: descasque, corte em cubos e coloque uma batata grande ou duas pequenas pra cozinhar em água com sal. Deixe na água fervente até que a batata esteja macia: o garfo entra com facilidade, mas ela não se despedaça. Escorra. Em uma panela coloque azeite, um dente pequeno de alho picadinho. Deixe fritar e adicione as batatas. Não mexa. Quando notar que está se formando uma crosta dourada na parte debaixo dos pedaços do tubérculo em questão, vire os delicadamente com uma pinça (de cozinha, não de sobrancelha) ou uma colher, até dourar no mínimo umas duas faces do cubo alimentício. Tempere com orégano seco ou ervas finas secas.

- Qualquer legume pode ser feito no estilo batata cozida, assim como uma mistura de legumes também. Incrivelmente colorido e nutritivo.

Pode-se fazer a versão “ao murro” dessa batata cozida: cozinhe batatas inteiras e com casca, numa panela de pressão de preferência, porque é mais rápido (10 minutos após o início da pressão). Cozidas, escorridas e ainda quentes, coloque-as num refratário. Enrole sua mão num guardanapo e de um murro no meio delas. Sim um murro, porrada, soco ou que você quiser. Ela vai se quebrar e amassar um pouco. Regue azeite e finalize com sal e ervas (secas ou frescas) a gosto.

Purê: cozinhe uma ou duas batatas (na pressão; ou corte as em cubos grandes pra aumentar a superfície de contato e cozinhar mais rápido). Depois de cozidas amasse com garfo ou amassador próprio. Numa panela coloque a massa de batatas, uma colher rasa de manteiga, um terço de xícara de leite e sal. Deixe cozinhar, mexendo sempre até que o purê comece a “respirar”: se você parar de mexer começam a estourar bolhas na superfície do purê. Caso queira mais mole, coloque mais leite. Depois de desligado finalize com uma pitada de noz-moscada. Faz toda a diferença.

- Pão: branco e calórico como o arroz, por que não?? Adoro comê-lo com maionese, tomate e alface apenas ou com um ovo de gema mole. Sensacional. Ainda mais quando você só tem pão de forma e o torra com manteiga antes de fazer o lanche.
Pão com molho de macarrão (vermelho apenas) fica incrível. Abra e recheie-o com um molho de tomate bem feito ou molho à bolonhesa. Polvilhe queijo ou salsinha fresca.  
Sobras do almoço??? Qualquer carne (frango, vaca ou porco) se picada ou desfiada, refogada com tomates picados e cebola, com temperos à mais (ervas secas ou frescas)  e maionese ou mostarda servem perfeitamente pra rechear um pãozinho murcho do café da manhã.
Aliás, para deixá-lo fresco novamente ligue o forno, molhe com água a superfície externa do pão e deixe o pão nas grades por uns dez minutos (cheque sempre pra ver se não está queimando). Ele volta a ficar crocante.

-Ovo: ok não dá pra comer ovo com ovo. Mas se você tiver presunto, queijo, tomate, cebola, arroz cozido (os papéis se invertem aqui...), o ovo serve como ingrediente que vai dar liga e sustância pra mistura de tudo. Pra quê outra coisa se você já tem tudo o que precisa unido por um ovo, formando uma grande omelete nutritivo?

- Qualquer massa caseira:
Panquecas; cuja receita está no site só que no post Panquecas! Pode servir como massa acompanhamento de uma mistura qualquer que vai fazer o papel de recheio. Frio ou quente!
Torta:  Aaah, qualquer coisa, se bem temperada e acompanhada de um tomate, legumes crus, queijos vira um ótimo recheio de torta. A massa mais simples está a seguir. Tenho uma outra receita de massa de torta, só que tipo massa podre (aquela de empadinha e não a estragada). Mas deixo pra uma próxima.
1 xícara de óleo
2 xícaras de leite
2 ovos
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de maisena
1 colher de sopa de fermento
sal à gosto.

-Arrozes oras!!!!: Arroz é incrível, acompanhado ou não do fiel feijão, ele merece um elogio à parte. Então incremente seu arroz, coloque legumes, tomate, cogumelos, queijo, temperos, caldos, grãos, castanhas.... Ele não combina com tudo?? Pois então faça algo com ele antes de combiná-lo com a mistura.


Não foram grandes receitas, nem dicas incríveis, mas são sugestões pra mudar um pouco.

Ou pra aqueles dias em que cozinhar um copo de arroz parece ser um desafio topchefístico de tão complicado....


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fubá x Chocolate

Sabe quando você come uma coisa incrível e fica imaginando que aquilo podia ter seu ingrediente favorito ou outro sabor, mas continuar delicioso?

Pois é. Eu também. E foi numa receita incrível de bolo de fubá aprendida com minha tia que criei o bolo de chocolate mais fofo e molhadinho que um bolo de fubá sem fubá pode ficar.

Alquimia simples: tire o fubá, substitua por chocolate em pó e adicione mais farinha. É lógico que isso nem sempre pode dar certo com outras receitas, mas na dúvida teste!

Aqui vão as duas receitas lado a lado pra haver, sim, comparação:

Fubá                                 x                                    Chocolate

2 xíc açúcar                                                          2 xíc açúcar
1 copo (requeijão) farinha de trigo                        1 e ½ copo de farinha de trigo
1 copo fubá                                                          1 copo de chocolate em pó
4 gemas                                                                4 gemas
1 copo de óleo                                                     1 copo de óleo

Misture todos os ingredientes acima numa tigela. Eles se tornam uma massa dura amarela, no caso do fubá e marrom no caso do chocolate.

1  copo de leite fervido                                          1 copo de leite fervido

Junte à massa anterior misturando bem, colocando o leite aos poucos. Depois de misturado leve à batedeira, ou prove que não precisa dessas tecnologias da cozinha e bata à mão.

4 claras em neve                                                    4 claras em neve
1 colher (sopa) de fermento                                   1 colher (sopa) de fermento
2 colheres de erva-doce                                        Acho que não rola né......

Misture as claras delicadamente à massa batida anteriormente. Por fim adicione fermento.
Leve para assar numa forma não muito pequena (dá bastante massa) em forno pré-aquecido, em fogo médio por 30-50min (fogão é igual marido: cada um conhece o que tem....teoricamente...)

Depois de pronto:
Polvilhe canela e açúcar                                       Não polvilhe canela e açúcar
Ou não                                                               Cubra com brigadeiro, etc, etc.

Dica 1: descobri com essa receita que se você usa óleo no lugar de margarina/manteiga numa receita, o bolo fica mais úmido, fofo e gostoso. Mas não saia espalhando por aí ok?

Dica 2: Faça a receita de chocolate até o final sem colocar chocolate. Aí divida a massa ao meio. Em uma parte adicione meio copo de chocolate em pó e na outra deixe branco. Coloque uma massa de cada vez na forma e pronto! Temos bolo mesclado.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Biscoitos amanteigados

Uma ótima receita para aqueles dias incrivelmente tediosos. Nas férias, por exemplo, ou num final de semana chuvoso e sem compromissos. Sozinha ou na companhia de amigas incríveis, cuja mãe tem receitas fantásticas.

Biscoitos amanteigados:
500g farinha (aproximadamente)
200g de manteiga
1 copo açucar
1 colher sopa fermento em pó
2 ovos

Misture tudo e coloque farinha até que a massa desgrude da mão e tenha uma consistência firme. Abra a massa deixando em torno de 1cm de espessura. Modele em formatos variados (compre forminhas de coração, estrela ou temáticas de datas comemorativas). Ou use copos e deixe as bolachinhas todas redondas. Leve para assar em forno pré-aquecido (180-220°C) até que comecem a dourar embaixo.
Tire-as da forma e decore a gosto. Derreta chocolate (fracionado é o melhor pois não derrete com facilidade a temperatura ambiente) e molhe um lado da bolacha. Enfeite com confeitos de açúcar. Fica bonito, mas geralmente eles são duros e prefiro sem eles.
Se não quiser usar chocolate cubra com glacê: feito de glaçúcar e um pouco de líquido (água, leite ou suco de limão) até que fique uma calda grossa e branca.
Rende em torno de 80 biscoitos.
Depois de seco embale-os em saquinhos bonitos, amarre com fitas e dê de presente para as pessoas que lhe são mais queridas.  





segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Fácil, assim!

Imagine uma sobremesa do tipo pudim: rápida, fácil, que só usa ingredientes normais, que tem uma única etapa e não tem frescuras de “não mexer no forno”, “assar em banho maria”, “acrescentar aos poucos”, “fazer a calda sem tocar no caramelo” e todo tipo de detalhes que são cobrados no vestibular pros cursos de “Graduação em dona-de-casa” e “Curso técnico pra ser mãe”. Pois é.
Ela existe, e ainda tem nome bonito:

Caçarola

Num liquidificador coloque
600ml de leite
1 colher de margarina
5 ovos
400g de açúcar (um pouco menos que meio pacote de 1kg portanto)
5 colheres de farinha de trigo
1 pacote de queijo ralado

Ah, dica: coloque primeiro os ingredientes líquidos e depois os secos. Facilita o trabalho pro liquidificador.
Depois de batido a mistura fica bem líquida, com um pouco de espuma e levemente amarelada(por causa dos ovos...).
Coloque numa forma untada e enfarinhada e leve para assar em fogo médio-alto (em torno de 250°C) por 40min-1h. Ou até ficar assim:


É... assim mesmo. Com esse formato estranhamente mutante. Relaxe, o alien não vai sair de dentro da massa.
Logo que tirar do forno esse relevo amontanhado murcha e a caçarola fica enrugada. Assim:


Quando esfria completamente fica beeeem enrugada mesmo. E um pouco mais firme.
Quando quente a massa é bem cremosa (e extremamente quente). Muito boa. Mas gelada também fica excelente. Assim:




Mais fácil do que isso só mamão com açúcar. Que, diga-se de passagem não chega nem aos pés da caçarola, como sobremesa.
Boa, assim.




Um ótimo 2012 a todos!!!